quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Comentário sobre o Código de Ética do Profissional Contábil

O Código de Ética Profissional do Contabilista tem como objetivo mostrar a conduta correta a ser seguida pelos profissionais da área contábil no exercício de sua profissão. Informa os deveres, a vedações e as penalidades aplicadas pelas transgressões ao código. Os deveres se dividem em deveres do contabilista, deveres em relação aos colegas e deveres em relação à classe. Nos deveres do contabilista destaca normas de conduta para o exercício profissional, tais como, o zelo, a diligência, a honestidade, a observação a legislação, o sigilo, a informação a clientes ou empregadores, se manter informado e inteirado para emitir opiniões. Os deveres em relação aos colegas evi-denciam a consideração, o respeito, o apreço e a solidariedade. Não devem ser feitas referencias prejudiciais aos colegas, não se apropriar de trabalhos, iniciativas e solu-ções encontradas por outra pessoa. Evitar desentendimentos com colegas caso o substitua. Os deveres em relação à classe ressaltam que o profissional contábil deve zelar pelo prestigio da classe, pela dignidade profissional e por seu aperfeiçoamento. Sempre acatar as resoluções votadas pela classe; representar irregularidades perante órgãos competentes; não utilizar de posições ocupadas na classe em beneficio e pro-veito próprio. Ter o dever de zelar pelo cumprimento do código de ética. Assim como não fazer disputas desleais com colegas da profissão, como preços de honorários a-baixo do estabelecido. O código traz também as vedações aplicadas ao contabilista, tais como, o profissional contábil não deve se envolver em empreendimentos com fina-lidades ilícitas; anunciar conteúdo que diminua colega, organização contábil ou classe; assumir serviços que desprestigiem a classe; assinar documentos elaborados por outra pessoa sem ter conhecimento e participação; exercer a profissão quando impedido ou facilitar aos inabilitados e impedidos; alterar documentos ou fornecer falsas infor-mações; elaborar demonstrações sem observar os Princípios e Normas da Contabili-dade. O código ressalta ainda que o profissional deva recusar indicações quando não se considerar capacitado. Abster-se de argumentos de convicção pessoal, ser impar-cial, não emitir parecer ou opinião sem estar informado e com documentação, atender á fiscalização dos conselhos. Quanto as penalidades a transgressão a preceito do código de ética constitui inflação ética. As penalidades podem ser: advertência reser-vada; censura reservada; censura pública. O julgamento das penalidades compete aos CRCs (Conselhos Regionais de Contabilidade) que atuam como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina e ao CFC (Conselho Federal de Contabilidade) atuando como Tribunal superior de Ética e Disciplina. Conclui-se que Ética para a Profissão Contábil é um conjunto de regras de comportamento do contabilista no exercício de suas ativi-dades profissionais. Qualquer profissional deve conhecer a sua profissão e não seria diferente para o contabilista, que deve conhecer os aspectos técnicos, as regras de conduta moral da profissão. Não cabe a um profissional ter todos os conhecimentos técnicos para exercer a profissão contábil se não desenvolver suas atividades baseado num comportamento ético em relação aos demais colegas e a terceiros interessados. Além do mais nunca é demais lembrar regras básicas de conduta funcional, pessoal e profissional. Cada profissional atribui valores às suas ações e a ética está diretamente relacionada a esses valores, aos princípios da dignidade, do respeito às pessoas, da boa educação. Devem ser colocadas com o sentido prático de definir aquilo que é certo ou errado, conforme manda o bom senso e os bons costumes.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A contabilidade Ambiental como instrumento da Sustentabilidade

Nos últimos anos os noticiários têm divulgado muitas reportagens referentes à sustentabilidade. Junto a esse termo vemos também conceitos como aquecimento global, efeito estufa, proteção ambiental, responsabilidade social e ambiental. Mas afinal, o que é a sustentabilidade? E como os profissionais da área das ciências contábeis podem contribuir para as empresas quanto à sustentabilidade?
Para se compreender sustentabilidade, tem que conhecer outro conceito relacionado, o desenvolvimento sustentável, que muitas das vezes se confundem. Desenvolvimento sustentável, termo que surgiu em 1987, com o chamado Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas): “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades”, ou resumidamente, o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Desenvolvimento sustentável, portanto é a maneira de se desenvolver economicamente, que não compromete o desenvolvimento social e ambiental.
Assim sendo, sustentabilidade é aplicação prática desse conceito na atuação das empresas. Sustentabilidade sugere que as empresas ao desenvolverem suas atividades econômicas, pensem no que pode fazer para diminuir os impactos causados na sociedade e no meio ambiente. Muitas empresas desenvolvem projetos sociais e ou ambientais, demonstrando a sociedade o que tem se feito em relação a este assunto.
Há alguns anos, apenas entidades governamentais ligadas ao meio ambiente e Ong’s, cobravam ações das empresas, mas com a divulgação do aumento do aquecimento global e emissão de gases do efeito estufa e a consciência que a salvação do planeta depende de todos, traz grandes transformações no comportamento dos consumidores, principal público alvo das empresas, que também passaram a atuar na cobrança das empresas para que demonstrem o que tem realizado quanto a ações sociais e ambientais.
Neste sentido, a contabilidade tem um papel importantíssimo auxiliando as empresas em suas demonstrações. Ao elaborar os relatórios e balanço sócio-ambientais, os profissionais contábeis têm que selecionar apenas os fatos que afetam diretamente ao meio ambiente, tais como: se a empresa fez plantios para reflorestamento, contabilizado os gastos e registrando como um bem do ativo ambiental o terreno reflorestado; se contraiu uma dívida referente a algum gasto com serviços de limpeza e descontaminação de um rio, por exemplo, registrando como um passivo ambiental; assim como todos os investimentos e despesas como bens de consumos reutilizados ou reciclados; investimentos em captação de energia alternativa as que poluem e ou consomem bens não renováveis.
Enfim, como se trata de um ramo que ainda não é muito comum, no futuro apenas quem for capacitado e especializado no assunto, é que terá a capacidade de compreender os termos empregados na sustentabilidade. Levando em conta ainda que, as empresas terão que investir no desenvolvimento sustentável, haverá uma grande expansão no mercado de trabalho, onde todas as áreas terão que ter conhecimento a cerca do conceito da sustentabilidade. Neste contexto de sustentabilidade, onde as empresas têm que prestar contas às entidades, governos e principalmente aos exigentes consumidores, à cerca da Responsabilidade Social e Ambiental, surge um papel importante para a contabilidade – a Contabilidade Ambiental.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O novo perfil do profissional contábil

A contabilidade vem passando por inúmeras transformações. Com tantas mudanças o profissional contábil precisa estar sempre atualizado em busca de aperfeiçoamento, conforme os novos moldes do século XXI, pois a presença do contabilista é cada vez mais imprescindível para a sociedade e para os diversos tipos de organizações.

Neste sentido uma das características exigidas do profissional contábil será o conhecimento aplicado. O contabilista precisa ser um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia.
No século XXI, a função do contabilista pode ser considerada com a de um gestor de informações, com conhecimento amplo, compreendendo as normas internacionais de contabilidade, legislação fiscal e comercial.
Não menos importantes para o novo perfil do profissional contábil estão a capacidade de se expressar de forma clara e sintética, ótima redação, domínio de recursos de informática e conhecimentos de estatística.
Além do mais, o contabilista precisa conhecer e utilizar-se de relações humanas e técnicas de administração. Necessita ser ético, ter capacidade de inovar e criar, desenvolvendo também sua capacidade de adaptação – pois mudanças fazem parte do cenário onde está inserido o profissional contábil.
Outro aspecto a ser levado em conta, é que no século XXI, há uma tendência para o fim do emprego duradouro e o profissional contábil é levado a administrar sua própria carreira, e estar atento para as oportunidades de mercado e investir em marketing pessoal.
Assim, cada profissional se transforma em uma empresa e passa a administrar a própria profissão como um produto que precisa ser vendido no mercado. Enfim o contabilista deverá ser um profissional multidisciplinar e sua profissão caracteriza-se pela modernidade e variedade em campos de atuação.

Referências Bibliográficas: